Encontro
Numa antecipação marcada pela
vivência natalícia de décadas, felizmente sempre no seio da família, é saboroso
perspetivar o NATAL com muito de bom que há-de ficar na história
pessoal de cada um. O encontro adivinhado na casa-mãe, com todos os membros da
família a partilharem as alegrias próprias da quadra, onde os desejos de uma
felicidade abençoada pelo Menino-Deus se pressente nos olhares de todos, é
sinal de que tudo se conjuga para se reforçar o laço da ternura que almejamos.
Aperitivos
Na hora dos aperitivos lá estão,
efusivos, os cumprimentos afetuosos, como se não nos víssemos há muito tempo.
Uma ou outra queixita, mais dos menos jovens,
gestos carinhosos dos mais sensíveis, palavras amigas de circunstância,
uma ou outra recordação de tempos idos, um olhar ternurento para o Presépio que
vem dos avós. Ao lado, para os lados da cozinha, atarefados, lá está quem
assumiu os preparativos finais por que todos esperam: mesa posta, pratos
tradicionais, tudo enfeitado por decoração alusiva à festa da Família, com o
Menino-Jesus a contemplar, enternecido, a harmonia familiar. Estou em crer que
chega mesmo a sentar-se à mesa, num dos lugares vazios de há anos a esta parte.
Tudo se conjuga para que o NATAL seja o reflexo do espírito que a
Igreja nos tem ensinado a viver, não apenas nesta quadra, mas durante toda a
vida.