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Quando o maior navio de sempre entrou no Porto de Aveiro

Carlos Oliveira, do Porto de Aveiro, entrega uma lembrança ao comandante

Comandante, Carlos Oliveira e empresários 

Recanto do Beluga


Tive o privilégio de testemunhar, no dia 14 de julho de 2008, um acontecimento histórico no Porto de Aveiro, entre algumas pessoas que vibram com as vitórias da maior infraestrutura portuária da região centro de Portugal. Pela primeira vez na sua já longa vida de mais de 200 anos, tantos quantos leva da abertura da Barra, o Porto de Aveiro acolheu o maior navio de sempre, o “Beluga Intonation”. O convite veio do meu amigo Carlos Oliveira, que teve a gentileza de me vir buscar a casa, já noite fechada, para presenciar ao vivo o aparato do momento até ali inédito. 
O “Beluga Intonation”, com os seus 166 metros de comprimento (170 com o quebra-gelo), demandou a zona portuária com uma carga de aerogeradores e outros materiais destinados à indústria de energia alternativa. Comandado pelo capitão Johan Marcel Buysse, o "Beluga Intonation" apresentou-se altaneiro, no domingo, na tranquilidade com que passou a barra, rumo a um descanso merecido, enquanto a carga seria, como foi, colocada no cais, graças ao esforço de três potentes gruas do próprio navio. 
Na torre de comando, no 6.º andar, de onde se divisavam a área portuária, a ria e terras circunvizinhas, demarcadas pela iluminação de ruas e habitações, Carlos Oliveira, em representação da APA (Administração do Porto de Aveiro), apresentou cumprimentos ao comandante, sublinhando o significado da estadia do seu navio no nosso porto. Oferecendo-lhe como lembrança desta sua presença entre nós o livro “Porto de Aveiro: Entre a Terra e o Mar”, de Inês Amorim, editado no âmbito das comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, expressou a garantia da excelente operacionalidade do nosso porto. 
Também o capitão Johan mostrou a sua satisfação pelo acolhimento que lhe foi prestado, bem como pelos bons serviços desenvolvidos pelos diversos operadores portuários. Os aerogeradores chegados a Aveiro vieram da Índia com destino a uma empresa sediada em Vagos, para ali serem transformados. Posteriormente, uns serão exportados para os EUA e outros destinar-se-ão aos campos eólicos do nosso país. 

FM

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