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Chaves - Pedra Bolideira



A Pedra Bolideira, que um dia descobrimos durante uma viagem a caminho de Bragança, com partida de Chaves, também faz parte das minhas memórias. Tínhamos ouvido falar dela em casa de uma família que nos recebeu, durante as nossas  férias na cidade termal de Chaves, e ficámos com curiosidade de conhecer o fenómeno de uma pedra enorme que podíamos fazê-la oscilar, se a pressionássemos no sítio certo. E lá partimos com o objetivo de fazer a experiência.
Digo fenómeno pela raridade de existir um pedregulho em posição de equilíbrio instável, ao alcance de um ser humano poder fazê-lo baloiçar. Como foi o caso. E lá partimos rumo a Bragança, também com a ideia de visitar o Museu do Abade Baçal, o tal abade que se dedicou à descoberta e estudo de antiguidades arqueológicas, tendo escrito muitíssimo sobre o que, com a sua sensibilidade e intuição, soube trazer até à luz do dia, atraindo outros especialistas na matéria para a região. O museu, que tivemos o privilégio de visitar noutras alturas, deixou-me  na memória sinais indeléveis, que ainda hoje afloram ao meu espírito, quando ouço falar de Trás-os-Montes.
Mas a célebre Pedra Bolideira, em Chaves,  saltou-me um dia destes para o meu consciente, quando encontrei a fotografia que ilustra este registo. A Lita e a Aidinha, curiosas, foram as primeiras a tentar mexer o pedregulho. Depois fui eu dar uma ajuda, mas nada. A célebre pedra não tugiu nem mugiu e ficou impávida e serena a rir-se de nós.
Duas mocinhas e depois um homem maduro lá nos indicaram o sítio certo para sairmos vitoriosos, indicando-nos uma simples verga que se vê, com alguma dificuldade, junto da Aidinha. Foi o suficiente para ganharmos a partida. E a Pedra mexeu, sim senhor, tantas vezes quantas quisemos. O retrato não mente.

Fernando Martins

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