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Marina da Figueira da Foz




Quando  passei pela Marina da Figueira da Foz, há anos, estava um  sol abrasador. Não bebi um refresco mas tomei  um café  na esplanada. Passei os olhos  pelo jornal, tirei a foto da praxe e o cheiro a maresia  invadiu-me por todos os lados. Foi agradável, a começar pelo café. Saboroso, cremoso e quente, como nem sempre acontece.
Há estabelecimentos que nos impingem café de péssima qualidade. Autêntica água de cebolas, sem creme, sem sabor, sem nada. Levam-nos o dinheiro e nós, estupidamente, ficamos calados. Saímos a remoer protestos, mas não agimos em conformidade. A solução, para mim, é virar as costas a esses traidores da arte de bem servir bom café.
Mas hoje não foi assim, felizmente.
Olhei então os barcos, iates e quejandos. Com a ponte à vista, usufruindo a serenidade de quem aspira a sentir a paz interior, em dias de sol… Outros ali estavam num ambiente que me é familiar. Além dos bares, que marítimos e outros gostam de apreciar, vi lojas de apetrechos para pescadores, barcos em reparação e em fase de limpeza para voltarem a sulcar o mar, turistas que vão às compras, que o mercado da Figueira está bem perto, gente que passa no cumprimento das caminhadas higiénicas, tão importantes. 
Um ou outro olha fixamente o horizonte. E eu ali a ver tudo e a pensar que, na minha Gafanha da Nazaré, onde tenho os mesmos ambientes e rostos semelhantes de quem gosta de estar com água à vista.

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