Dia de sorte



Por norma, esta coluna ali permanece seca e porventura esquecida, mas, para mim, é de bom gosto. Um dia, há anos, estava a cumprir a sua missão. A água caía oferecendo a quem passava uma frescura que temperava o ar quente do Verão. Foi um dia de sorte.

Evocando o Diácono Emanuel Ribau

No dia 18 de julho de 2015, faleceu o diácono permanente Emanuel Ribau Caçoilo. Natural da Gafanha da Nazaré, onde nasceu em 21 de agosto de 1934, completaria brevemente 82 anos. Foi ordenado diácono permanente em 15 de agosto de 1993 e estava acamado há algum tempo. O Emanuel mostrou, desde muito novo, inclinação para o trabalho eclesial. Frequentou o Seminário de Aveiro, pois sentia-se vocacionado para exercer o sacerdócio. Quis Deus que assim não fosse, vindo a casar com Paulina Conde Sarabando. Foi pai de cinco filhos e avô de dez netos.
Na Eucaristia de sufrágio pela sua alma, o nosso bispo, D. António Moiteiro, realçou o sofrimento humano que sentimos pelo falecimento de algum familiar nosso ou amigo, causado pela dor da ausência, apenas compensada pela certeza, «baseada na fé», de sabermos que aquele que parte vai para junto de Deus. «O sentimento da ausência vai ser preenchido pela certeza da fé e do amor de Deus», disse.

Recordando dois amigos


 O Google Fotos trabalha bem. Sabe que, se não o fizer, pode ser ultrapassado por outras redes ligadas ao ciberespaço. Hoje ofereceu-me esta fotografia de dois homens bons  e meus amigos: D. António Francisco e o Padre Georgino Rocha. O primeiro foi Bispo de Aveiro e depois do Porto, onde veio a falecer repentinamente, depois de uma peregrinação ao Santuário de Fátima. O Padre Georgino faleceu há dias, conforme registei no meu blogue Pela Positiva. A ambos devo muito e já estão  na lista das minhas mais agradáveis memórias. O Padre Georgino foi um assíduo colaborador do meu blogue. Semanalmente, remetia-me a sua reflexão à sexta-feira. E só faltava em casos muito raros. Uns dias antes do seu falecimento telefonei-lhe a perguntar a causa da suspensão da crónica semanal. Percebi que estava muito doente e disse-lhe que conversaria com ele em breve. Não chegámos a falar, mas a sua reflexão faz-me falta. Que Deus os tenha no seu regaço maternal.

Fernando Martins

Uma visita ao ZOOmarine


No Algarve, visitei o ZOOmarine há 14 anos. Como o tempo passa, meu Deus. Nessa altura visitei o ZOOmarine e toda a sua riqueza e beleza que os animais proporcionam. Jurei que voltaria, mas  a vida não me bafejou  para poder rever  a natureza com todo o seu esplendor. Agora, já é tarde.
Mas se é tarde pela corrida desenfreada do tempo, a imaginação encarrega-se de me brindar. Hoje, precisamente, “passeei” pelo ZOOmarine, graças aos meus escritos nos meus blogues. Sempre vale a pena registar por escrito o muito bom que vivemos. E se houver fotografias, muito melhor.

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Vi Paris do cimo da Torre Eiffel


Uma das mais saborosas viagens que vivi incluiu uma visita a Paris, em ano que não posso precisar. Participei numa viagens a Estrasburgo, integrando um grupo de jornalistas que assistiu a uma sessão do Parlamento Europeu. Recordo o acolhimento na Câmara local e o movimento no parlamento com o rigor da segurança. Depois, em Paris, deliciei-me com a subida à Torre Eiffel. Um panorama indescritível!
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"A Torre Eiffel é um monumento localizado em Paris, capital da França. Foi construída entre 1887 e 1889 para a Exposição Universal, que aconteceu na cidade no centenário da Revolução Francesa. À época, a Torre Eiffel representava a modernidade da indústria francesa e a vanguarda das artes. O Seu projeto foi desenvolvido e executado por engenheiros da empresa de Gustave Eiffel."
Eiffel também trabalhou em Portugal. A Ponte Dona Maria Pia foi de sua autoria e responsabilidade.

Recordando o Pe. João Gonçalves


Em Julho de 2009, publiquei no jornal SOLI-DARIEDADE uma reportagem sobre as Florinhas do Vouga, alusiva a uma iniciativa, denominada MERCEARIA & COMPANHIA, que respondeu a carências de 120 famílias  de Aveiro. Na altura, as dificuldades económicas eram notórias. Penso que persistem. O animador era o Pe. João Gon-çalves, meu bom amigo. Evoco-o hoje com saudade. 


A rampa de acesso à zona de distribuição do cabaz “Mercearia & Companhia”, destinado a família carenciadas, já está bem composta. São 14.30 horas, de quarta-feira, dia em que as Florinhas do Vouga abrem as portas do espaço destinado a esta operação, de resposta concreta à crise económica que se tem agudizado nos últimos tempos, atacando de forma intensa os mais fragilizados da vida. Este corrupio começou em Março e não há sinais de que tenha de acabar em breve.

Palmeiras vestidas em Aveiro

Neste meu blogue Memórias Soltas
continuarei a evocar trabalhos porventura esquecidos


Até 21 de Dezembro de 2011, os aveirenses e visitantes puderam apreciar, no Rossio, 16 palmeiras seculares vestidas com arte e cor. Trata-se da segunda edição do projecto “Vestir Aveiro”, tendo o primeiro decorrido durante a última primavera, da autoria do estilista CELSUS. A iniciativa foi da Câmara Municipal e envolveu 12 instituições do concelho, ligadas ao sector da terceira idade. As palmeiras ladeiam uma parte do canal central, sendo todas de grande porte. A ideia visa, no fundo, promover e valorizar elementos patrimoniais naturais, oferecendo a quem passa a continuação de uma primavera colorida e não um Outono cinzento.

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Barquinho tranquilo

 
Sempre gostei de apreciar a tranquilidade deste barquinho a entrar na Ria de Aveiro de águas mansas. Deslizava suavemente sem nada o preocupar. Nem motor se ouvia. Dava a ideia de navegar ao sabor da maré. Também não havia vento, nem ondulação, nem outras embarcações que o incomodassem. Na altura estava eu apenas com o azul do mar que refletia o azul celeste.

Marina da Figueira da Foz




Quando  passei pela Marina da Figueira da Foz, há anos, estava um  sol abrasador. Não bebi um refresco mas tomei  um café  na esplanada. Passei os olhos  pelo jornal, tirei a foto da praxe e o cheiro a maresia  invadiu-me por todos os lados. Foi agradável, a começar pelo café. Saboroso, cremoso e quente, como nem sempre acontece.
Há estabelecimentos que nos impingem café de péssima qualidade. Autêntica água de cebolas, sem creme, sem sabor, sem nada. Levam-nos o dinheiro e nós, estupidamente, ficamos calados. Saímos a remoer protestos, mas não agimos em conformidade. A solução, para mim, é virar as costas a esses traidores da arte de bem servir bom café.
Mas hoje não foi assim, felizmente.
Olhei então os barcos, iates e quejandos. Com a ponte à vista, usufruindo a serenidade de quem aspira a sentir a paz interior, em dias de sol… Outros ali estavam num ambiente que me é familiar. Além dos bares, que marítimos e outros gostam de apreciar, vi lojas de apetrechos para pescadores, barcos em reparação e em fase de limpeza para voltarem a sulcar o mar, turistas que vão às compras, que o mercado da Figueira está bem perto, gente que passa no cumprimento das caminhadas higiénicas, tão importantes. 
Um ou outro olha fixamente o horizonte. E eu ali a ver tudo e a pensar que, na minha Gafanha da Nazaré, onde tenho os mesmos ambientes e rostos semelhantes de quem gosta de estar com água à vista.

Vou retomar as Memórias Soltas

Farol de São Pedro de Moel 

Vou retomar o blogue Memórias Soltas para nele evocar passeios e viagens que fiz ao longo da minha vida. Serão, à partida, textos curtos com ilustrações de sítios e locais por onde passei com a Lita. Talvez acrescente algo ao que já tenho dito. Depois se verá.


Fernando Martins

Egas Moniz na estação do Porto

  Quando vou ao Porto, a capital do Norte, lembro-me com frequência dos painéis que decoram a sala de entrada da Estação Ferroviária. Nunca ...