sexta-feira, 20 de outubro de 2023

BUÇACO - Passeio em família



 Gosto muito de recordar o que de bom aconteceu na vida. Todos gostamos, aliás. Foi a família toda, se me não falha a memória, e não faltou a merenda preparada ao sabor dos apetites.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Ilha da Madeira - Férias inesquecíveis


 Só fomos uma vez à encantadora Ilha da Madeira. Férias tranquilas, apesar de passearmos por todos os recantos. floridos e apaixonantes. O mar estava sempre a um canto dos nossos olhares. E pelos vistos, que as fotografias não mentem, estávamos na plenitude da vida. Vida pujante e apressada para ver tudo o que a Ilha da Madeira tem para oferecer. E muito era.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A SEGUNDA GRANDE GUERRA

O velho edifício da Escola da Cambeia, onde eu estudei.
Dois terços eram ocupados pelos alunos e um terço pelas alunas.
Nem todas frequentaram a 4.ª classe, por não ser obrigatório.  

Desde que nasci, em 1938, cedo comecei a ouvir falar da guerra e a sofrer as consequências dos conflitos. Só tenho memórias a partir dos meus 5 anos, como é normal entre as pessoas e em  1943/4 recordo um facto relacionado com o padeiro que nos vendia o pão fresco para o pequeno-almoço e para a merenda. O padeiro perguntou-me se a minha mãe tenha milho em alguma caixa e eu, ingenuamente, disse-lhe que tinha duas caixas cheias. Ele pegou-me na saca do pão e devolveu-ma vazia. De nada valeram os protestos da minha mãe e foram duas tias  que passaram a ceder-nos os pães de trigo.
Anos depois, soube que Portugal não entrou na guerra em troca do fornecimento de alimentos. E os agricultores tinham de manifestar junto do Regedor a produção das suas culturas, sobe pena de castigos.
Compreender-se-á, facilmente, que a fome grassava em Portugal, ou não a tivesse visto entre trabalhadores humildes de pé descalço, de mulheres que trabalhavam na agricultura de pequenos e grandes lavradores, de sol a sol, quer chovesse ou debaixo de sol escaldante.
Estas trabalhadoras agrícolas da nossa Gafanha eram, realmente, umas sacrificadas: Eram normalmente casadas, tinham vários filhos e os maridos trabalhavam no mar, na ria e em algumas empresas da nossa terra. As suas habitações eram modestas e os que ficavam com a quarta classe eram os melhores  As meninas estudavam até a terceira classe. Eram raras as que prosseguiam estudos depois do exame da quarta classe, que tinham de o fazer.
Da minha quarta classe, dois colegas foram para o seminário, como internos, deslocados das famílias e do mundo real. Eu segui para a Escola Comercial.

F. M. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Caminhos de Santiago


As peregrinações a Santiago de Compostela vieram hoje à tona do meu cérebro por uma revista, quando andava a arrumar livros. Foi o suficiente para evocar o sentimento piedoso de peregrinos incontáveis cujas marcas ficaram gravadas  numa coluna da catedral.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Passagem pelo Porto



Passei ontem pelo Porto para visitar familiares, que encontrei felizes. A cidade invicta, que está na minha memória e no meu coração, permanece como sempre a conheci, com as transformações próprias da  evolução dos tempos.
O que por lá se respira será diferente, pela força da população, das indústrias e comércio, mas na minha alma o Porto é sempre o mesmo, a Invicta, onde há séculos os nobres não podiam estacionar por lá mais de três dias seguidos. Era e é uma cidade onde o povo é rei, povo de trabalho, de lutas e desafios.
Na juventude, morei no Porto três anos a estudar e nas horas vagas, em especial aos fins-de-semana, calcorreei avenidas, ruas e ruelas, entrei em livrarias e alfarrabistas, e tomava a bica em cafés aristocratas e nos de gente humilde, comi tripas à moda do Porto e tempos depois assisti à montagens do arco de fecho da Ponte da Arrábida. A célebre ponte contou com projeto do Engenheiro Edgar Cardoso e a responsabilidade da construção do Engenheiro José Pereira Zagallo, de Aveiro.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

AÇORES - Chá Gorreana

 

Quem vai aos Açores, em especial à ilha de São Miguel, não pode deixar de visitar o célebre Chá Gorreana. Trata-se de uma cultura que beneficia de um clima adequado e  o seu chá é famoso em todos os países que sabem apreciar o que é bom. Passámos por lá, fomos acolhidos com grande profissionalismo e saboreámos o Chá Gorreana com  chamada de atenção para certos pormenores. 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Como os hábitos mudam...


Durante anos e anos viajámos pelo país em espírito de férias ao ar livre. O Campismo foi moda na infância e juventude dos nossos filhos. No ano desta foto, que não posso precisar, com os mais velhos, Fernando e o Pedro, aqui estamos a mostrar a nossa alegria. Tempos que não voltam e hábitos que são ignorados ou esquecidos

Reflexos de vida de Fernando Martins

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Fernando Martins

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