sábado, 5 de agosto de 2023

Cada coisa tem o seu tempo


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Neste mundo, tudo tem a sua hora;
cada coisa tem o seu tempo próprio.

Há o tempo de nascer, e tempo de morrer;
o tempo de plantar e o tempo de arrancar;
o tempo de matar e o tempo de curar;
o tempo de destruir e o tempo de construir;
o tempo de chorar e o tempo de rir;
o tempo de estar de luto e o tempo de dançar;
o tempo de atirar pedras e o tempo de as juntar;
o tempo de se abraçar e o tempo de se afastar;
o tempo de procurar e o tempo de perder;
«o tempo de guardar e tempo de deitar fora;
o tempo de rasgar e o tempo de coser;
o tempo de calar e o tempo de falar;
o tempo de amar e o tempo de odiar;
o tempo de guerra e o tempo de paz.


Do Eclesiastes,
Edição literária da Bíblia

NOTA: Nos meus arquivos encontrei, inesperadamente, a ilustração que hoje publico. E de imediato ocorreu-me o texto do Eclesiastes que o acompanha. 

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Moliceiros na Ria de Aveiro

A Lita com pessoas amigas 

 Encontrei esta foto registada há muitos anos por uma máquina fotográfica de um qualquer amador. Só podia ser. Depois de revelado o filme, ainda se apresenta com um mínimo de qualidade, passado tanto tempo. Sei que há muitas semelhantes, mas não podemos deixá-las morrer numa qualquer caixa velha. 

domingo, 30 de julho de 2023

"O Aveiro"


José Rabumba, "O Aveiro", nasceu em 22 de fevereiro de 1866, na Rua das Barcas, que hoje tem o seu nome como patrono. A este herói se ficaram a dever vidas de muitas pessoas, salvas em tragédias marítimas, como se lê no "Calendário Histórico de Aveiro", de António Christo e João Gonçalves Gaspar.
Passei hoje pelo monumento, que está limpo e florida no sopé. Um casal jovem, francês, deu a volta ao monumento, numa postura de quem procura qualquer legenda explicativa. E rodou sem ficar esclarecido, conforme pude confirmar. Fiz como o casal e não vislumbrei qualquer nota. Porventura estaria escondida não sei onde, arrancada ou vandalizada. Nada. E é pena. Porque, afinal, José Rabumba, "O Aveiro", foi homenageado, em 1969, por iniciativa do Rotary Club de Aveiro, merecidamente. Julgo que é oportuno assinalar, mesmo com legenda simples e breve, este heróico aveirense.

Nota: Publicado em 30 de Julho de 2013 no Pela Positiva

sábado, 29 de julho de 2023

Ponte de Lima - Poesia na rua


De uma viagem a Ponte de Lima e a outros recanto por ali à volta, guardo gratas lembranças das quais possuo registos fotográficos de fraca qualidade. Era o meu tempo de pouco interesse pela fotografia, tão necessária nos dias de hoje.
De qualquer forma por aqui vai ficar uma com a Lita a ler o poema de António Feijó. Bons tempos.

Ainda sou lembrado

Hoje, quando abri o jornal MIRADOURO que assino e cujo diretor, o Cerveira Pinto, “de banca meu companheiro" na Escola do Magistério Primário do Porto, nunca saiu da minha memória, fui atraído por um título curioso: “Os nossos silenciosos.” E lá estava o meu nome entre outros.
Cerveira Pinto estava preocupado com o silêncio de uns tantos que se “têm mantido um pouco distantes e silenciosos”. Refere então que “talvez a doença os impeça de comunicar” com o jornal.
Telefonei de imediato para provar, com a minha voz e satisfação, que estou vivo e com a lucidez própria dos meus 84 anos de existência neste mundo, que "não é um vale de lágrimas”, mas uma glória ao Criador.
Recuando umas seis décadas, o  Cerveira Pinto foi meu colega de banca, expressão sua, durante o curso no Magistério do Porto. Obtido o diploma, cada um rumou às suas origens familiares. E nunca mais nos encontrámos. Nunca mais contactei com os demais colegas. Apenas um ou outro telefonema; um ou outro e.mail. Hoje, o seu jornal MIRADOURO despertou-me para o contacto que se impunha. E aqui vai uma saudação para o Cerveira  Pinto e para os amigos de curso e de profissão.

Fernando Martins

terça-feira, 25 de julho de 2023

Piqueniques - Boas recordações que não quero perder

Eu e a Lita com as tias Zulmira, de óculos, e Aidinha

Sem muito sol e com aragem a propor abrigo, não faltaram hoje no parque que habitualmente atravesso famílias em piqueniques. O aconchego do arvoredo e as mantas estendidas convidaram quem estava, e muitos eram, a saborear os farnéis que de longe vislumbrei. E pela forma como eram degustados, sem pressas e sem complexos, posso garantir que estavam apetitosos. Depois, seguiu-se a soneca dos mais pesados e a bola dos mais miúdos. Tanto bastou para eu recuar uns bons 40 anos, quando, com a família, bem unida e concordante, fazia o mesmo, quer na mata da Torreira e S. Jacinto, quer entre a Costa Nova e a Vagueira. Não era pela poupança, embora não fosse despiciendo pôr de lado essa vertente. Bons tempos.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

GAFANHA DA NAZARÉ - Para a história do Mercado



Pela década de 50 do século passado, os nossos pais e avós começaram a vender os seus produtos aos domingos de manhã, na atual Avenida José Estêvão, frente à igreja matriz. De um lado e doutro da rua alinhavam-se os vendedores. 
Depois das missas, os compradores enchiam o espaço. No Verão, sobretudo, tudo se complicava, com a intensificação do trânsito rumo às praias da Barra e da Costa Nova. Havia que deslocar o mercado para outro sítio. O escolhido e mais à mão foi o espaço em frente ao cemitério.
Mais amplo e sem movimento automóvel, os vendedores foram-se multiplicando, vindos da região. E dos géneros oferecidos pela terra, depressa surgiram outras mercadorias, desde roupas, calçado, utensílios domésticos até alfaias agrícolas. Os vendedores da “banha da cobra” e de produtos similares e milagrosos aproveitavam novos mercados. Cedo se reconheceu a necessidade de criar um mercado de raiz, com mais condições para compradores e vendedores, mas ainda com mais higiene.

Fernando Martins

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