Mulheres do Rossio de Jeremias Bandarra

Frequentemente saltam para a minha memória recordações do meu labor jornalístico  que me dão prazer. E por  aqui ficam a dar vida às minhas meditações.

O Jeremias Bandarra foi um amigo sempre disponível. No jornalismo, em especial, respondia sempre, pela positiva, às minhas fragilidades. Ajudava na paginação do Correio do Vouga, e propunha ilustrações a condizer que ele próprio elaborava, com rapidez e expressão. Obrigado, meu caro.

Fernando Martins

Caravela Vera Cruz regressa à Gafanha da Nazaré

A Caravela Vera Cruz regressa ao Cais dos Bacalhoeiros, na Gafanha da Nazaré, entre os dias 28 de junho e 7 de julho. No âmbito do Festival Mareato, a Câmara Municipal de Ílhavo vai proporcionar um treino de mar e vela a 48 jovens, distribuídos por quatro viagens na Caravela, entre Lisboa, Peniche e Gafanha da Nazaré.

Touradas na Barra

 

Por estranho que possa parecer, as touradas também se realizaram na nossa terra, mais concretamente na Praia da Barra. A fotografia indica a década de 20 do século passado, mas quando eu era menino também os toiros saltaram para a arena. Bem me lembro do movimento que elas geravam. Agora, pelos vistos, são proibidas em Portugal.

A ESCOLA DA TIA ZEFA

 Passo por este velho edifício desde que me conheço. Foi a minha Escola Primária e de muitos gafanhões, antes e depois de mim. O meu professor primário, Manuel Joaquim Ribau, tinha as quatro classes e dele guardo gratas recordações. Não seria fácil dar aulas às quatro classes ao mesmo tempo, sem recursos que existem hoje.

Na primeira classe, os nossos “professores” eram, inúmeras vezes, os alunos da quarta classe. E assim se passaram os anos, com exames na terceira e na quarta classe.

Depois construíram a escola da Cambeia e o edifício passou a ser aproveitado para outras atividades, como garagem-oficina de bicicletas e motorizadas. Tem resistido a tudo e continua a desafiar a nossa imaginação.

O que se poderia fazer dela?

Venham as sugestões.

Fernando Martins

O POÇO

Haverá muita gente da nossa terra que ainda se lembra dos poços como este, cuja água servia para uso doméstico, nomeadamente, para beber, cozinhar, lavar a roupa e ainda para regar a horta à volta dele. Uns estavam cobertos com tábuas, havendo um espaço para a entrada do balde ou cabaço.

O mundo que me envolve

O mundo que me envolve, casa e quintal, está bem composto de árvores, arbustos, catos e outras espécies de plantas. Não foram plantadas por mim, mas não posso deixar de admirar o gosto e o cuidado da Lita, que faz mais do que pode para que nada lhes falte. Eu limito-me a tudo fotografar. Mas também gosto de partilhar. Como hoje.

PARDILHÓ A PRETO E BRANCO

 Um velho postal a preto e branco conduziu-me hoje até Pardilhó, terra que conheço bem desde há 60 anos. Terra  da Lita e seus familiares, por ali passámos férias imensas vezes.  O postal, a preto e branco, sem data, diz apenas:  20 Pardilhó —  Altar-Mor da Igreja.