terça-feira, 5 de março de 2019

Reflexo num lago da serra do Buçaco


Esta foto, que batizei com o nome de reflexo, foi registada na serra do Buçaco, há mais de cinco anos. A serra, verdejante como de costume, proporcionava a quem chegava uma tranquilidade que inundava a alma. Indiferente a tudo, o ganso vivia o seu prazer de estar em plena natureza entregue às suas conjeturas que jamais me confessou, apesar de solicitado. O reflexo que captei talvez pudesse ser mais nítido ou expressivo, mas tal não consegui por falta de saber e arte. Ficará para uma próxima visita, se Deus quiser.

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Este arrazoado vem a propósito de amanhã começar a Quaresma, tempo de reflexão e de renúncia ao supérfluo que nos abafa, mas ainda de tranquilidade, no contacto próximo com a natureza. 

segunda-feira, 4 de março de 2019

CARNAVAL: Gente feliz e galhofeira


Estamos no carnaval de tantas tradições em muitas terras do nosso país e no mundo em geral. Não me levem a mal, mas é festa que nada me diz. Não me perguntem porquê, porque não sei explicar. Sempre fui assim. Contudo, nada tenho contra os que vivem com intensidade transbordante estes festejos. 
Desde menino que via passar os mascarados a que não achava graça nenhuma. Muitos, a pé ou de bicicleta, mais tarde de motorizada e até de carro, exibiam-se naturalmente e,  falando com disfarce de voz, tentavam levar-nos a descobrir quem eram. Ficava-se por aí e a caravana, muito diferente do que veio depois, continuava. Não muito grande, é claro. Mais tarde, com o tempo, as coisas refinaram-se. 
Em épocas ainda da minha meninice e juventude, surgiram as cegadas em que o futuro fantocheiro Armando Ferraz foi mestre. Eram grupos maiores que se exibiam em zonas estratégicas da nossa terra e que tinham a sua graça. Tudo passou e presentemente o carnaval movimenta imensa gente, em algumas povoações, com organizações artísticas, reis e rainhas importados, ou escolhidos entre as populações. Gente bonita ou com graça. Tudo bem. Mas eu, que não me meto em apertos, não vou a esses festejos. Mas não quero deixar de desejar a toda a gente que seja muito feliz, otimista e galhofeira, com ou sem carnaval. 

FM


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Avenidas, ruas, alamedas, largos, jardins, travessas e becos


Quem dá uma ajuda?

A Gafanha da Nazaré tem avenidas, ruas, becos, alamedas, jardins, largos e travessas, cujo número nem consigo calcular. E também  sei que há, na Junta de Freguesia e na Câmara de Ílhavo, registo disso. Mas gostaria de saber, para além do número dos caminhos que calcorreamos, a história de cada avenida, rua, alameda, largo, jardim, travessa e beco. De quase tudo se saberá, porque é óbvio. Mas há designações curiosas que poucos saberão explicar.
Há anos, fui com o então presidente da Junta, Mário Cardoso, à cata de algumas curiosidades, que registei no meu blogue. Depois, o projeto não teve seguimento. Ainda pedi aos gafanhões que me ajudassem, mas ninguém teve pachorra para isso. Contudo, hoje lembrei-me de voltar ao tema. Não será preciso escrever muito. Basta um telefonema (934 210 446) e eu cá me encarregarei de registar o que me contarem. A foto fica por minha conta. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Evocando D. João Evangelista como Bispo de Vila Real

Chegada à estação de Vila Real


Multidão no largo da Sé

Apresentação no púlpito




NOTA: Reportagem publicada na revista "Ilustração Moderna" - Março de 1927

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Forte Novo ou Castelo da Gafanha para os mais velhos recordarem

Forte Novo ou Castelo da Gafanha
Mais uma foto bastante antiga que ofereço aos mais idosos, em especial, porque hão de gostar de a ver. É que a imagem, de tempos que não consigo precisar, pode suscitar comentários que, no fundo, servirão para compor a história deste recanto da Gafanha da Nazaré. E neste caso, muitos jovens sairão enriquecidos porque o saber não ocupa lugar, mas dá-nos substrato que nos ajuda a conhecer a evolução e o progresso da nossa região.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Naus, Navios e Caravelas em Aveiro


Efeméride: 
1552 - 18 de fevereiro 

Cartaz do meu arquivo

«Em cumprimento de uma ordem recebida, Jorge Afonso, juiz de fora de Aveiro, enviou a El-Rei o rol de todas as “naus e navios e caravelas que nesta vila há”, no total de 72 embarcações». 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar 


NOTA: Será que, neste ano da graça de 2019, teremos no Porto de Aveiro 72 embarcações de grande porte? Afinal, Aveiro, no século XVI, já era um porto importante.

JARBA passa a JAPA


Há tempos, tive a oportunidade de registar em foto um dado curioso, bem à vista de quem passa. Hoje, porém, ao consultar o "Calendário Histórico de Aveiro", da autoria de António Christo e João Gonçalves Gaspar, para ver o que teria acontecido em 18 de fevereiro de 1950, verifiquei  que o acrónimo JARBA (Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro)  deu lugar à JAPA (Junta Autónoma da Barra de Aveiro). A JARBA, afinal, nasceu por decreto de 7 de dezembro de 1921, mas somente foi regulamentado em 18 de dezembro der 1923.
Os anos foram passando e as circunstâncias foram mudando. Em 1950 nasce a JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), integrada nos estatutos orgânicos dos portos, e assim foi designada até 1998, ano em que, por decreto-lei n.º 339/98, de 3 de novembro, foram extintas as Juntas Autónomas. No mesmo ano foi criada a APA (Administração do Porto de Aveiro). 
O edifício, que tem a idade indicada no cimo, era um armazém daquela entidade portuária.

Reflexos de vida de Fernando Martins

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Tema Janela desenhada. Com tecnologia do Blogger.

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Fernando Martins

Este meu blogue ficará disponível apenas para consulta

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