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UM ANTIGO ALUNO DA MANTA ROTA


Fernando Neves, Veríssimo Salvador,
Lucílio Marçalo e Hélder Mateiro


Por ter estado no Algarve lembrei-me de um aluno, Veríssimo Salvador, oriundo da Manta Rota. Foi há 50 anos, na Escola da Chave. Tive o prazer de o rever no almoço com antigos alunos, no restaurante Traineira, no dia 2 de agosto, ao lado de outros colegas.
Na altura sentia-se um grande incremento na Pesca do Bacalhau. A Gafanha da Nazaré muito beneficiou dele, com empresas a darem trabalho a imensa gente, que vinha de todos os cantos do litoral português. Notávamos isso no linguajar dos que chegavam para ficar na região. Uma criança entra-me na sala por transferência. Quando indaguei da sua naturalidade, respondeu-me, com ar cândido, que era do Algarve, de Manta Rota. Logo a malta riu a bom rir, como era natural, pelo ineditismo do nome da terra algarvia. 
Confesso que nunca tinha ouvido falar de tal terra e também sorri. E começou a conversa, naturalmente, para levar o aluno à integração no meio escolar. E as perguntas, minhas e dos então seus colegas, surgiram, numa tentativa de se saber a origem de nome tão diferente dos que conhecíamos à nossa volta.
Nessa época, viajava-se pouco. Os horizontes da grande maioria das crianças não ultrapassavam a ria e o mar das proximidades. Tanto assim, que cheguei a encontrar, noutra escola onde lecionei, na Marinha Velha, da mesma freguesia, alunos que nunca tinham visitado a Barra e a Costa Nova, povoações que ficam, para quem não conhece bem a região, do outro lado da laguna.

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