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Raul Brandão: A chegada à Madeira




“Fundeamos e a Madeira abre-nos os braços, com a Ponta do Garajau num extremo, e a Ponta da Cruz no outro extremo. Adivinho as casas, que por ora são fantasmas e descem lá do alto até à praia. Agora o tom cinzento desapareceu, domina o azul e o oiro, e na minha frente o grande anfiteatro verde dos montes ergue-se como um altar até ao céu. É uma serra a pique, é uma serra voluptuosa e verde que se oferece lânguida e verde" (...) 

Raul Brandão, escritor nascido em 1867, no Porto, escreveu “As Ilhas Desconhecidas”, um livro publicado pela primeira vez, em 1926, que reúne notas e reflexões da sua viagem à Madeira e aos Açores.

NOTA:
1. Da nossa única visita à Madeira, guardamos, ainda com alguma nitidez, o colorido da Ilha, a afabilidade das gentes, as autoestradas do Alberto João e a marca bem visível da capacidade turística daquele rincão luso no meio do oceano. Sonhei voltar, mas fiquei-me pela hipótese...; 
2. As fotografias que ontem achei no meio de centenas não são de boa qualidade, mas dão para perceber quanto a ilha tem a nível de panoramas convidativos à descontração que pudemos perceber. Contudo, dão a ideia da nossa juventude que, entretanto,  passa a  feliz recordação;
3. Esta mensagem, neste meu espaço de memórias, vem na sequência do texto que li hoje em Portos de Portugal.  

Momentos: Instabilidade


Em 1 de agosto de 2010 passei por este local, em Vouzela, com pedras em posição instável. Era só aparência, que as pedras não caíram ali por artes mágicas, antes foram postas de forma garantidamente segura. Mas crianças e adultos que passavam olharam espantados para a aparente instabilidade. 
A vida por vezes oferece-nos situações destas. Parece que tudo corre bem e, de repente, ficamos periclitantes, cai que não cai. Hoje, ao receber o convite telefónico para o almoço de antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro) fiquei surpreendido com a morte inesperada de amigos. Da minha idade… está bem de ver. Outros já nem atenderam a chamada. A vida é mesmo assim. Os meus pêsames às suas famílias.
Bom domingo para todos os meus antigos colegas e amigos.

Fernando Martins

Egas Moniz na estação do Porto

  Quando vou ao Porto, a capital do Norte, lembro-me com frequência dos painéis que decoram a sala de entrada da Estação Ferroviária. Nunca ...